Início / Projetos
Em 2022, a Revoar estabeleceu uma parceria com a Fundação Santos-Dumont para a trabalhar na restauração de três aeronaves que compõem o seu importante acervo.
A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu em 1942 os primeiros exemplares, de uma encomenda de 427 aeronaves North American T-6, com o objetivo de fazer a etapa do treinamento avançado dos seus cadetes.
Dócil, fácil de voar e com boa relação peso-potência, o T-6 era muito querido entre seus alunos e instrutores.
E não demorou para que no Brasil, em 1952, um grupo de pilotos começasse a desenvolver manobras e acrobacias voando essas aeronaves. Pouco tempo depois, o que era um passatempo nas horas de lazer, tornou-se oficial e o T-6 selou o seu destino na Esquadrilha da Fumaça, o time de demonstrações da FAB que passou a se apresentar em várias cidades no Brasil e também além das fronteiras do nosso território.
E foi nas asas do exemplar T-6D FAB 1390 que um mito foi forjado: o Coronel Antônio Arthur Braga, o piloto mais voado de T-6 no mundo.
Neste exemplar, que pertence à Fundação Santos-Dumont e que está sendo restaurado em condições de voo pela REVOAR, o Coronel Braga realizou a maior parte das suas demonstrações na liderança do EDA.
Na parte de restauração, a Revoar iniciou, em 2022, os trabalhos de limpeza, desmontagem e primeiras análises na aeronave. As asas encontram-se de decapagem e inspeção e a fuselagem em está sendo minuciosamente inspecionado e recebendo toda a atenção necessária pela equipe da WS.
Na década de 1940, os futuros pilotos militares da Força Aérea Brasileira (FAB) tinham o seu primeiro contato com o avião por meio do Fairchild PT-19. O monoplano monomotor era simples, tinha cabine aberta, cockpit em tandem e instrumentação básica. No total, 404 exemplares foram comprados pela FAB, sendo que desses 234 foram construídos pela Fábrica do Galeão onde recebeu a designação PT-3FG.
O exemplar em restauro pela REVOAR e que pertencer à Fundação Santos-Dumont é o antigo FAB 0505, mas que ostenta a matrícula FAB 0508 em referência à aeronave em que o Coronel Ozires Silva, um dos fundadores da Embraer, fez o seu voo solo.
A Revoar começou os trabalhos de restauração deste exemplar em Janeiro de 2024 com a retirada do motor para analises e conta com as empresas parceiras da Revoar que farão os trabalhos de restauração.
O biplano de dois lugares Muniz M-7 tem um valor histórico indiscutível para a aviação brasileira, sendo a primeira aeronave a ser produzida em série no Brasil. A sua história remonta à década de 1930, tendo o seu projeto idealizado pelo então Tenente-Coronel Antônio Guedes Muniz, da antiga Aviação Militar do Exército Brasileiro.
Depois de projetar três aeronaves, Guedes Muniz dedicou-se ao M-7 que seria destinado ao treinamento primário de pilotos civis e militares.
O protótipo do M-7 voou em 17 de outubro de 1935 sob os comandos do seu próprio criador que levava, no outro assento, o Capitão Geraldo Guia de Aquino.
Em 30 de setembro de 1936 os dois primeiros exemplares de série, produzidos pela Fábrica de Aviões/Companhia Nacional, foram entregues. A Aviação Militar comprou 13 exemplares e outros 14 foram encomendados pelo antigo Departamento de Aviação Civil para serem distribuídos para os aeroclubes.
No total, 26 exemplares de série e um protótipo foram construídos.
O exemplar que está sob os cuidados da REVOAR é do acervo da Fundação Santos-Dumont, tem número de construção 14 e a matrícula PP-TER.
A REVOAR começou os trabalhos no Muniz M-7 no início de 2023 e conta com diversas empresas do setor aeronáutico fazendo os trabalhos de Inspeção, analises, engenharia e de restauração.
© REVOAR – ASSOCIAÇÃO DE RESTAURO AERONÁUTICO – CNPJ: 00.000.000/0001-00 • Desenvolvido com ❤️ pela Birdclick.